terça-feira, 14 de agosto de 2007

acordar

tem dia que a gente acorda sem a-cor-dar
e o dia só toma as devidas cores, aquelas bonitas, com céu em tons de azul e rosa a partir do momento em que coisas pequenas acontecem, como quando repentinamente consigo imaginar a voz dele no meu ouvido, quando lembro do momento do quase beijo e quando penso que vivi plenamente ao chorar em cada despedida e mesmo após, como fiz ontem num tom de desabafo e em tom ríspido como se brigasse com a saudade pela dor que ela provoca.

ela nunca ouve o clamor de gente apaixonada, a saudade gosta mesmo é de dias cinzas e entristecidos, como o que amanheceu pra mim hoje.

(...) talvez continue, tô conseguindo mais pensar não.pode ser a fome, vou comer.