terça-feira, 20 de novembro de 2007

ao meu encontro

limpa até as mágoas e rancores
faça tudo límpido de novo
sei que tens poder e vais ficar
em mim

mesmo se parece tão perdido
sei que tu estás sempre comigo
venha ao meu enconto e seja pra ficar

porque só quem teve um bem já sabe
o quanto tem de felicidade
e quão pesada é a dor de ter que partir

domingo, 18 de novembro de 2007

mistério

Há um certo ar de mistério, isso é fato.
E de fato esse ar me consome fatalmente quando você olha e finge que não me vê aquela de antes, sorri dissimulado com o canto da boca e sorrateiramente se arrasta pro meu canto, dizendo a meia dúzia de palavras combinadas que eu adoro ouvir e que toda vez que dizes é de som diferente.
Havia um mistério na vontade do beijo, que prevalece pulsante, até que o fato seja consumado mais uma vez ou de uma vez por todas, pela primeira vez.
Do meu lado, seja o único capaz de dizer essa meia dúzia de palavras com verdade, seja o único que saiba o massete de entranhar seus dedos nos meus curtos cabelos, sem mistério e sem segredo, sem vontades nulas e sem medo.
Faça-me um favor, morda-me a nuca, beija-me a boca e tire toda a minha pretensão de fazer o resto da rima, de te ensinar o que você já sonhou em fazer, antes mesmo que eu soubesse como é bom.

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

muito por pouco.

era fogo de palha que não pega, não alastra, não muda nenhuma realidade.era querer não querendo.era aquele beijo quase implorado.beija mais, fica mais um pouco, vai..vinha só de uma metade.era uma saudade de contato e quando chegava perto, faltava explodir.era saber que não daria certoa partir do momento que a chama apagou sem precisar de extintor.era muito esforço pra pouco que sobrou.e eu não preciso implorar por amor.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

desabafo

há tantas pessoas especiais.

algumas simplesmente passam, muitas vezes chagam levantando poeira em chão de asfalto, fazendo reboliço no coração quebrado, e fazem momentos curtos virarem eternos e inexplicáveis
(...)de repente, com a mesma rapidez do começo escrevem o fim sozinhas num livro de poucas páginas, e com frases curtas e insensíveis desenham com os dedos palavras que representam o fim de tudo o que não era verdadeiro. Por isso somem deixando pegadas não tão profundas, rastros superficiais, que regados com mágoa, afastamento e dúvidas, causam esquecimento precoce que faz bem pra alma.

tudo o que não é bom deve mesmo ser jogado fora, e assim como um câncer somos cortados, não do corpo, mas da vida de quem acordou um dia não querendo mais.

há tantas pessoas especiais. temos que torcer para encontrá-las.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Como aliviar a dor do que não foi vivido?

Sabia que "viver não dói.... O que dói é a vida que não se vive". Definitivo, como tudo o que é simples nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável....um tempo feliz. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter tido junto e não tivemos.... Por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e Não compartilhamos.... Por todos os beijos cancelados, pela eternidade Interrompida....Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar... Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: se iludindo menos e vivendo mais.

(Texto de Emílio Moura)

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

..

acordei com vontade de implodir, gritar, não sair.
antes mesmo de levantar da cama, pra nem precisar levantar.
morrer pra mim já que pra quem importava já morri.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

acordar

tem dia que a gente acorda sem a-cor-dar
e o dia só toma as devidas cores, aquelas bonitas, com céu em tons de azul e rosa a partir do momento em que coisas pequenas acontecem, como quando repentinamente consigo imaginar a voz dele no meu ouvido, quando lembro do momento do quase beijo e quando penso que vivi plenamente ao chorar em cada despedida e mesmo após, como fiz ontem num tom de desabafo e em tom ríspido como se brigasse com a saudade pela dor que ela provoca.

ela nunca ouve o clamor de gente apaixonada, a saudade gosta mesmo é de dias cinzas e entristecidos, como o que amanheceu pra mim hoje.

(...) talvez continue, tô conseguindo mais pensar não.pode ser a fome, vou comer.

sábado, 28 de julho de 2007

Favorzinho

alguém podia me fazer um grande favor...
peguem todos os filmes que fazem chorar da locadora, fotos de namorados, almofadas de coração e cartas, textos e livros de romance, peguem os casaizinhos românticos, arranquem deles os momentos de beijo e abraço e taquem fogo no resto.

durante a aula mais chata de estatística suba na cadeira e grite como louco pra quem quiser ouvir que o amor não existe e que a saudade faz acabar com o que ainda tem sobrando.

telefone pra sua ex num sábado a noite, onde ela estará com o namorado e diga que você ainda a ama, será mentira, mas faça só pra ver a reação, só pra ver a confusão, o rebuliço que vai dar.

minta, minta e minta mais ainda, não se satisfaça ao ver que existem pessoas felizes vivendo um
romance. Romances não existem, o amor morreu. Faça sua parte, mantenha-as acordadas. Diga a verdade, invente sua verdade!

invada e-mails, faça fofoca e mais! roube beijos, muitos, vários e sempre que tiver oportunidade, faça propostas, aproveite a fragilidade feminina.

conquiste a mulher alheia, ninguém é de ninguém nesses dias..mas como é que tem gente que ainda não sabe?Acabe com casamentos sem receio, depois você foge, se muda, pense que tá fazendo um bem. O amor não existe mesmo.

...

achou forte e exagerado, aposto.
mas esse é o prazer de muita gente, pode acreditar.

quarta-feira, 16 de maio de 2007

amor e amor.

esse negócio de amor ser amor de verdade quando você consegue 'liberar' a pessoa pra ser feliz com outra, pra mim não funciona.

há amores e amores, cada um tem sua forma de amar e de se relacionar com o outro, mas eu falo isso baseado na certeza do amor que eu sinto hoje, que pra mim, é o único verdadeiro que eu tive na minha vida.

como é que vou abrir mão de uma pessoa que eu sei que é meu amor, assim, do nada?
depois de tanta coisa vivida, depois de ter certeza que o beijo dele é o melhor e o carinho dele é tudo o que eu preciso..?
tendo certeza que ele vai se enganar ao procurar meu abraço em outros braços e meu sorriso em outras bocas que não vai encontrar?

se você libera um amor sem sofrimento, numa boa, pode saber que ele já não é mais seu amor, ou na mais certeira hipótese, nunca foi.

meu amor vai ser feliz plenamente é comigo.
é só isso que eu quero, na boa.

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Sua Pequena

É incrível como somos vulneráveis.
Eu, que achava que nunca nessa vida teria um blog, acabei fazendo um.
Talvez não renda muita coisa, talvez nunca receba uma visita...ou tavez eu me empolgue, escreva todo dia, receba milhões de visitas e isso aqui bombe. Sinceramente não faço idéia e nem tenho planos ou pretensões. A sorte está lançada sobre a vidinha deste.rs..

;)