quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

" você me pergunta se meu amor vai crescer. não sei. fique perto e você vai ver "

eu poderia escrever tanta coisa sobre essa curta frase.
mas não convém, não agora nesse tempo nessa época melodia estação
deixa pra próxima enquanto a frase vai ficando mais bela, o cheiro e a escrita se consolidando, o gosto tomando forma, como um bom vinho, uma boa panela..

me sinto tão limitada por aqui..rs
não era pra ser assim, mediante a tantas verdades pensamentos desabafos desafios e idéias.

...

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

por ela ou você


se ela disse que vai ela vai
se pensa que consegue, pega e faz
três furos em cada orelha
piercing onde a mãe duvida
dom de pintar muros e camisas
mudar de país, fazer filho
e essas coisas de amora
h ta dura enjessada
comprometida não pode, não quer ficar
esquecer não dá
mas ainda tenta e atenta ela quaaasee
quando consegue finalmente
ameaça gol
adianta ponteiro
sobe o penedo e faz graça sem pena
corre contra todo o campo
chuta canelas chupa bala de mentaa
sala a casa
dá um pulo um grito
estardalhaço
guarda rimas numa caixa e beijos dentro de si
foram dados ela recebeu e são seus
esquecer pra que ou quem?e
fica só no quaseo quase gol
sobe e desce de saia as escadas
correndo e ninguém olha mais
nem torce nem reza
faz de conta que a história é só dela
o final ela um dia faz
.

domingo, 20 de janeiro de 2008

o que vc me faz

ta rolando,deixa rolar..tô com medo mas vou arriscar, as custas de um amor que se foi(?), ou um dia vai pra sempre..como num filme. E quem faz o roteiro? eu com minhas palavras pensadas assim de ultima hora?digitadas rapitamente, estupidamente, com gotas pesadas de paixão, ardor, calor, coração disparado, choro no rosto?
tremor, temor, amor...ainda amo, mas é claro que sim.
e choro de novo e penso o que foi que aconteceu pra tudo desandar desse jeito que foi...e as lágrimas persistem em cair, e minha cabeça continua a girar, pernas bambas, braços moles, tudo fica lento e eu custo a entender cada palavra...e as que saem dele, devoro, letra a letra, querendo um pouco mais..querendo um tom de voz que talvez..nunca mais!
e a demora? proposital? sem querer? não..não é do tipo dele..que se preocupa com td sempre nos minimos detalhes, atencioso pra cada virgula que coloca, cada suspiro no lugar, cada fala tão bem planejada...e eu aqui, nesse sufoco aguardando uma simples frase...jogando palavras..aquardando vento.

precisava de mais uma dose de frieza, pra matar o que ainda tem de você aqui dentro..
e bebi? será que bebi...?
persisto, encerro aqui, continuo lá..com coração mais calmo, quieto, pálido.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

nem que seja pra não sair nada que presta aqui hoje.
preciso só desabafar, ou desabar, ou dizer besteiras que ninguém entenda, só eu.
afinal esse blog é meu, e eu sei que ngm mais vem aqui, e ultimamente tô é achando isso ótimo, pq assim, digo o que eu quiser, com digamos, um pouco mais de liberdade, sem ter medo de atingir ngm..afinal, é tudo sobre mim, sobre o que me rodeia e o que há de sentimentos dentro de mim..e é tanta coisa que me aconteceu nesses ultimos tempos que me pergunto se era pra ser assim mesmo, se é desse jeito que vai continuar..se eu vou temer ser feliz por medo ou se enfim vou me arriscar. é muita coisa acontecendo num curto espaço de tempo e só eu sei como anda minha mente que teima em querer não pensar muito sobre determinadas coisas..só quero viver...e ir vivendo..ver as coisas acontecerem, quero ir acontecendo.
sentar numa cadeira pra ver como vai ser minha história num telão não é a minha, mas se eu empurro as coisas com a barriga, parece que estou apenas me deixando levar..e ser levada...mas pra onde? nem sei..
queria fazer coisas inesperadas, plantar sementes de sentimento por quem EU DETERMINASSE, e não dar ouvidos mais a um coração que já teve paixões que, tão enganosamente me deixaram no po-ço depois do encantamento habitual. queria não me importar tanto com o que dizem, queria decidir ser feliz por mim mesma, com pessoas que se importam comigo, que são verdadeiras..

vou parar por aqui, to cheia de trabalho e já me sinto um pouco melhor.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

A idéia do novo acaba de nascer, sempre com a chegada de um sol amarelo no horizonte.E na lembrança, fresco como sair do banho demorado, ficam as marcas, as cartas, palavras, perfumes, presentes, conversas, saídas, beijos, saudades, aflição, fotografias, ausências, distâncias de sempre e as intenções..que sempre são tão boas quando se está disposto a começar algo que deveria ser igualmente bom.O que não é nada disso, já disse, é percepção, confusão do que foi mal resolvido, fica guardado no subsolo, no inconsciente, na casinha do cachorro, na gaiola, debaixo do tapete juntando poeira, no fundo do mar que presenciou tanta coisa em tão pouco tempo..mas não pode presenciar o mais importante, que era o resto da história.Era pra ser como sal no arroz, café no leite, o trigo no bolo: inseparável, mistura homogênea, com sabor único, bem preparado, mas a vida nem o amor são uma mistura pronta de bolo, nem é pó de café, nem pipoca de microondas. Vai ver era pra ser e não foi- não vingou- não deu -deixa pra lá -tenta outra vez e boa sorte. A vida prepara a gente no fogo, na solda, queimando, moendo, roendo o osso, quebrando o vidro, tornando seco ,capinando pra depois fazer chover e crescer e transboradar, ar, ar..Eu preciso de ar, de espaço, de mordomia e prazer, preciso dessa distância coibida, dessa inocência corrompida, dessa paixão coagida, inibida, sofrida, banida, varrida pra debaixo do mesmo tapete onde foi parar a parcepção, a lembrança, o sofrer e o dane-se você. Foi roubar pirulito da mão de criança, fui roubada! é respirar lento ao acordar, é ler e-mail e responder no automático: é fácil, é ingênuo, é como eu agi, e você também em alguma época, fase, temporada, estação..no passar de mãos, no desentoar das notas cantadas e ouvidas, na sensação do eterno, que também passa, como quase tudo passa. É como quebrar asas de borboletas.Faltava coragem porque sobrava amor.
O verdadeiro amor não pede recompensa, mas merece uma

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

hoje acaba a paixão desenfreada, o amor proibido,os males, os bens.
hoje talvez acabe.há quem diga que não acredita,mas quem ama sabe o quanto há de quebrar a cara ao doar o coração à outrém.
anos e anos e anos..na mesma.
no mesmo.
e é loucura, foi boa loucura.