domingo, 24 de abril de 2011

agora sim, acabou.

ei blog abandonado!
um resumo rápido do que aconteceu nas últimas semanas:
sofri, fiquei mal, mas passou.
chorei, ri demais, estive confusa, desconfundi já,
saí, me diverti muito, pensei em outras coisas, lembrei mt de outras coisas
e a ficha de que não era pra ser mesmo caiu definitivamente.
então, na boa, só tenho que agradecer a Deus.;)

domingo, 3 de abril de 2011

.

eu nunca sei.
a cada vez, sei menos ainda,sobre mim, sobre você, sobre o tempo que passa e a gente achando que tudo vai mudar, sobre as coisas que ferem meus princípios, meus gostos pessoais mais enjoados e você ultrapassa tudo, a ponto de machucar. a ponto de me fazer sentir de novo aquela mistura desnecessária de emoção ruim. semi choro, semi desabafo, semi desconforto e de não saber qual é a hora certa de fechar os olhos, passar a mão no cabelo, te beijar ou ter uma conversa mais séria. não sei quando fugir, quando ficar, qd questionar algo que eu ainda não acreditei.
eu já disse que não gosto de coisa difícil e quando se trata de amor, piorou. aí é que eu penso mesmo que tudo deveria ser claro, transparente, simples, parecido, único. sem aversões quaisquer, sem listas do que não gosto e do que mudaria. não preciso disso,nem ele, afinal, se ele é assim, vai escontrar alguem que se encaixe, que não se importa, que não se doa, que não seja tão como eu sou. desse jeito que sutilmente te incomoda, mas agora você tá fechando os olhos pros meus defeitos, pq quer ajuda pra consertar os seus - o que é nobre e bom - mas pra que? pra eu não saber de novo até quando vai durar? pra daí um tempo de novo juntos, perceber que não deveriamos ter tentado recomeçar, pq eram buracos enormes de diferenças, abismos entre nós, que pulávamos todo dia de um lado pro outro, fingindo não ver a profundidade e o perigo caso caíssemos..eu pulei de um lado pro outro muitas vezes com você e pelo amor que eu ainda sinto, mas é saábio saber a hora de pular fora, ou no caso, de deixar de pular. se a gente pode continuar não precipidando as coisas (que segundo vc, já foram tão precipitadas né? papel passado, aliança no dedo, pra que agora? agora não dá, e mil desculpas se desenrolam, pra esconder o medo. pois é,eu também tenho meus medos..e o maior deles é acreditar que agora (pq logo agora? depois de uma queda violenta, duas semanas mal, tentando disfarçar,tendo que dar satisfação pra deus e o mundo)tudo vai mudar entre nós?
desculpa, mas é muito difícil acreditar, mesmo com seu esforço. tem horas que desliza e eu brocho, volto à estaca zero. como eu estava mesmo, desde o dia que me disse tchau.

me lembrei desse versinho que nem sei de quem é, mas que eu escrevia nos meus cadernos da 4ª série:

'quando você me deixou meu bem, disse pra eu ser feliz e passar bem
quis morrer de ciúme, quase enlouqueci,
mas depois, como de costume, obedeci'

e agora,um trecho de los, que sempre são trilha sonora pra qq ocasião:
'nada vai mudar entre nós, como eu sei? eu só sei
tudo vai permanecer igual,afinal, não há nada a fazer'

(o resto da música não encaixa no contexto.eu só quero esse trecho msm)

23h37 de uma noite bem comum de domingo. uma noite de ideias de ponto final.