quinta-feira, 7 de maio de 2009

divã.

a gente podia escolher por quem o coração bater.
seria tudo tão mais simples. a fila andaria, como dizem que é o normal.
'homem é tudo igual'. 'é que nem biscoito, vai um vem oito', 'amor só se cura com outro amor' etc.
o meu coração, tadinho, é um sofredor que gosta de dificultar todas as coisas.
minha cabeça pede uma coisa, implora por uma coisa, tão simples, tão óbvia de ser feita, dita, resolvida, esquecida. mas definitivamente, posso até ser racional algumams vezes, mas meu emocional não acompanha esse meu lado sabido. faz tudo errado!ele se apega e não esquece. ele me passa a perna com lembranças e
muito mais, apela pro inconsciente, ou sub. me prega cada peça...

hoje mesmo fui ver um filme pra rir, pois tooodo mundo que viu o filme falou que era muito engraçado, que vc ria do começo ao fim, blabla. realmemnte Divã* é engraçado, mas se for comparar entre gargalhadas e lágrimas, acho que o segundo ganha, saí de lá com os olhos doendo, de tanto chorar. e não esperava por isso. não esperava tantos socos no estômago sem piedade. não esperava me ver na personagem da Lilia, mas em certas partes...o que foi aquilo? que foi uma sensação tão atípica, e temo pensar que daqui a 10 anos eu possa rever esse filme e sentir coisas parecidas com as de hoje, tenho medo desse sentimento ser atemporal e incurável. indolor não é. já aprendi.

sobre essa noite...sei lá. to desnorteada e tonta ainda. não foi só soco, foi machadada na cabeça.

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